"São várias as noites que sinto a vontade alfinetante de escrever.Sinto vontade,some; evapora, e afundo frustrada pela falsidade de minha ância. Ou pela covardia de meus instantes fracos e mongóis. Meu tempo é sopro passarinhárquico; frouxo, rápido, só. Se der cordas aos meus devaneios, a necessidade de transpor-me incorpora a inspiração que a faz gerar, acabando por morrer na ponta da língua, das orelhas, dos dedos e do clitóris literário celestial."
T.A
23 December 2006
30 October 2006
17 October 2006
15 October 2006
08 October 2006
04 October 2006
22 September 2006
19 September 2006
"Eu, sem máquina de escrever, comporto-me no nanquim errado, cheio de borrões e trajetos em falso. Impressão digital da minha mente eletrônica, que tenta, copiosamente, transpor o todo que me transborda.
Chuá-chuá, e as palavras caem soltas sem nexo, com a esperança de haver junção nas linhas, desentranhadas, que as conduzo. Pobre de mim, atolada no piegas da vida, crente em escrever algo de valor. Grata, sou, da virtualidade que toma minhas fontes; assim não corro o risco de servirem-se de meus grifos como rascunhos ou como listas de supermercado. "
T.A.
15 September 2006
13 September 2006
10 September 2006
Penso cá, com minhas agonias.
O que se dá com essa ilha; que tanta gente morre, nasce ,vive e cria lá?(?)
Clarice morreu na ilha de Recife. Eu nasci. Zés e Chicos criam .
O que haveria com a àgua?
Quando eu era belorizontina, as coisas eram mais constantes. O dia era um constante entardecer.
Agora eu vivo na Aurora de Josué. Pobre Josué, que me encaragueja sempre, mesmo que de longe.
O que se dá com essa ilha; que tanta gente morre, nasce ,vive e cria lá?(?)
Clarice morreu na ilha de Recife. Eu nasci. Zés e Chicos criam .
O que haveria com a àgua?
Quando eu era belorizontina, as coisas eram mais constantes. O dia era um constante entardecer.
Agora eu vivo na Aurora de Josué. Pobre Josué, que me encaragueja sempre, mesmo que de longe.
05 September 2006
É ,estas filhas da puta , Verdades. Sempre alfinetantes, feito canibais.Arrancando-nos o esôfago. Sabe, estou defendendo uma tese sobre os seres pensantes. Sabe qual o problema deles??...Eles pensam demais...respiram demais...
Vi uma frase que me tocou: Cada dia deve ter um propósito. Sabe para que?? Para compor Verdades..Sim, Verdades.São como dor de dente, gonorréia, espinha cutucada. Como o amargo delas mesmas....Vive-se, dolorosamente, e sabe-se para continuar vivendo,; engolindo novas realidades, novas...
Um dia, enquanto pensava, e assim me suicidava, jogaram o seguinte texto, feito tijolo, em minha testa:
“Afunda tua cabeça, menina funda,
molha os teus cachos nessa água gelada
passa uns segundos sem esse oxigênio chato
Até respirar, na volta tonta
afoga, num instante esses devaneios de desertos
deixa os camelos
vira peixe em segundos, voadores e elétricos
afunda tua cabeça, afunda
sem se preocupar com o tempo que corre
com quem te socorre , pedindo a vida em troca
enfia água pelos ouvidos
olhos arregalados ainda vivos, embalsamados pelo universo
infinitos segundos de silencio
sangue e frescor num prazer desenfreado
deixa as corredeiras da mente se encherem violentas
desembocando em cachoeiras imensas
Retira a cabeça e agora pensa.”
Amargou, mas o que é do amargo se não fosse o caju?? Sim, este também pede ser amargo, e este trava até os ouvidos. Chocolate, canela, whisk, conhaque, vodka, cera de ouvido, formiga (quem nunca foi criança??) cravo, laranja lima, grão de pólem, fel e Café.....cigarro, filmes (estes de tão amargos corroem a alma..) livros, pessoas,.......Vida. Ah, esta Sim, esta é a maior de todas, engole tudo , nos restando apenas a submicidade diante de sua amargura imperial... .............afogando-nos...
.......Para isso é que existe açúcar , pasta de dente, sabão, água sanitária...sorriso...sorriso limpa. E mais., de todos os amargos ( e que sejam bem vindos, pois o que vale da vida se não bem vivida??..) , de todos os amargos; ah sim,..., um Café...um Caju...a Vida...
......Pare de respirar...apenas um gole...um gole...e nada mais...ate acostumar a garganta.o estômago..e todo o suspiro que te preenche...
Vi uma frase que me tocou: Cada dia deve ter um propósito. Sabe para que?? Para compor Verdades..Sim, Verdades.São como dor de dente, gonorréia, espinha cutucada. Como o amargo delas mesmas....Vive-se, dolorosamente, e sabe-se para continuar vivendo,; engolindo novas realidades, novas...
Um dia, enquanto pensava, e assim me suicidava, jogaram o seguinte texto, feito tijolo, em minha testa:
“Afunda tua cabeça, menina funda,
molha os teus cachos nessa água gelada
passa uns segundos sem esse oxigênio chato
Até respirar, na volta tonta
afoga, num instante esses devaneios de desertos
deixa os camelos
vira peixe em segundos, voadores e elétricos
afunda tua cabeça, afunda
sem se preocupar com o tempo que corre
com quem te socorre , pedindo a vida em troca
enfia água pelos ouvidos
olhos arregalados ainda vivos, embalsamados pelo universo
infinitos segundos de silencio
sangue e frescor num prazer desenfreado
deixa as corredeiras da mente se encherem violentas
desembocando em cachoeiras imensas
Retira a cabeça e agora pensa.”
Amargou, mas o que é do amargo se não fosse o caju?? Sim, este também pede ser amargo, e este trava até os ouvidos. Chocolate, canela, whisk, conhaque, vodka, cera de ouvido, formiga (quem nunca foi criança??) cravo, laranja lima, grão de pólem, fel e Café.....cigarro, filmes (estes de tão amargos corroem a alma..) livros, pessoas,.......Vida. Ah, esta Sim, esta é a maior de todas, engole tudo , nos restando apenas a submicidade diante de sua amargura imperial... .............afogando-nos...
.......Para isso é que existe açúcar , pasta de dente, sabão, água sanitária...sorriso...sorriso limpa. E mais., de todos os amargos ( e que sejam bem vindos, pois o que vale da vida se não bem vivida??..) , de todos os amargos; ah sim,..., um Café...um Caju...a Vida...
......Pare de respirar...apenas um gole...um gole...e nada mais...ate acostumar a garganta.o estômago..e todo o suspiro que te preenche...
31 August 2006
"Hoje acordei Mafalda. A pequena cabeçuda explode dentro de mim ; o mundo parece gigante. Me sinto gigantescamente insignificante....é quando Mafalda cresce e os sonhos tão sonhados perdem o foco ao lado da necessidade de sobreviver.... respirar....engolir o ar...digerir o mundo... me digerir...AAAHH.....AR. "
27 August 2006
24 August 2006
23 August 2006
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