Eu não durmo. Meu corpo cambita por dentro de meus ombros. Há espaço demais dentro de mim. Estou com um medo que me surpreende. Logo eu, que gozava do futuro envelhecer feito bonsai. Se o espaço de meu corpo for cada vez maior, temo me matar de tanto cintilar vivido; tenho medo de não saber lidar com essa felicidade construída.
Hoje são minhas vinte umas primaveras.
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